Para que uma estação de tratamento de água apresente alta eficiência não é suficiente apenas que seja bem
projetada, adequadamente construída e perfeitamente equipada. É fundamental que seja bem operada e que conte
com um serviço de manutenção capaz de permitir um perfeito funcionamento das suas unidades e
equipamentos.
A história do abastecimento de água de nossa cidade através do Ribeirão dos Toledos remonta à década
de 1950, quando foram executados os primeiros tanques que abasteciam de maneira precária a cidade, sem
cloração.
Em 1968, foi ampliado a capacidade do sistema, com a construção da ETA II, fazendo com que a ETA I
passasse a ter papel secundário no sistema. Com a construção da ETA II, a cidade conseguiu cumprir sua meta
até 1981, quando a Usina Açucareira de Cillo construiu uma pequena estação de tratamento de água denominada
ETA III, para atender o loteamento de sua propriedade, e que passou a integrar o sistema, atendendo até a
região do São Francisco.
O DAE traçou os planos de ampliação e remodelação do sistema de abastecimento de água, quando foram estabelecidas etapas de obras, cuja fase final é a ETA IV, elevando a capacidade para mais de 650 litros por segundo, ou seja, cerca de 57 milhões de litros de água tratada e fluoretada por dia.
O tratamento de água:
A captação de água do município encontra-se na Estação Elevatória de Água Santa Alice (“Represinha”), que se situa no curso do Ribeirão dos Toledos. A água bruta é captada por meio de conjuntos motobombas e é aduzida às estações de tratamento (ETAs) por adutoras de ferro fundido e PEAD.
As estações de tratamento de Santa Bárbara d’Oeste são do tipo convencional, isto é, realizam os procedimentos de coagulação, floculação, sedimentação, filtração, desinfecção e fluoretação.
Quando a água bruta chega na ETA, são adicionados à ela os seguintes produtos químicos:
-Hidróxido de cálcio em suspensão: atua para correção de pH, ajustando a alcalinidade da água para melhor ação do agente coagulante;
-Policloreto de alumínio (PAC): é o agente coagulante responsável pela aglutinação da matéria orgânica dispersa na água bruta;
-Ácido fluorsilícilico (flúor): sua utilização é recomendada para a prevenção de cárie
Uma vez que foram adicionados os produtos químicos, inicia-se o processo de coagulação. A água então prossegue para os conjuntos de floculação. Cada conjunto é composto por quatro floculadores, construídos em série. Esses floculadores contam com pás instaladas em eixos motorizados, sendo que a rotação do eixo posterior é sempre menor que a do anterior. Dessa forma, à medida que a água é movimentada, os flocos formados na coagulação sofrem choque entre si, aumentando seu tamanho. Saindo dos floculadores a água é enviada aos decantadores, onde flui de maneira ascendente, o que faz com que os flocos formados na etapa anterior fiquem sedimentados no fundo do decantador. Na saída dos decantadores é dosado o hipoclorito de sódio, que age na desinfecção de microrganismos e na oxidação de ferro e manganês. A água é então enviada para os filtros, que são compostos por camadas de antracito, areia e pedras de diferentes tamanhos, em ordem crescente. O processo de filtração é a última etapa do tratamento e age na remoção de microflocos que não foram sedimentados anteriormente. Finalmente, segue para a distribuição, sendo armazenada em reservatórios distribuídos nos bairros da zona urbana do município.
Vale lembrar, para efeito histórico, que o flúor está sendo adicionado na água desde o dia 13 de abril de 1983.
O DAE traçou os planos de ampliação e remodelação do sistema de abastecimento de água, quando foram estabelecidas etapas de obras, cuja fase final é a ETA IV, elevando a capacidade para mais de 650 litros por segundo, ou seja, cerca de 57 milhões de litros de água tratada e fluoretada por dia.
O tratamento de água:
A captação de água do município encontra-se na Estação Elevatória de Água Santa Alice (“Represinha”), que se situa no curso do Ribeirão dos Toledos. A água bruta é captada por meio de conjuntos motobombas e é aduzida às estações de tratamento (ETAs) por adutoras de ferro fundido e PEAD.
As estações de tratamento de Santa Bárbara d’Oeste são do tipo convencional, isto é, realizam os procedimentos de coagulação, floculação, sedimentação, filtração, desinfecção e fluoretação.
Quando a água bruta chega na ETA, são adicionados à ela os seguintes produtos químicos:
-Hidróxido de cálcio em suspensão: atua para correção de pH, ajustando a alcalinidade da água para melhor ação do agente coagulante;
-Policloreto de alumínio (PAC): é o agente coagulante responsável pela aglutinação da matéria orgânica dispersa na água bruta;
-Ácido fluorsilícilico (flúor): sua utilização é recomendada para a prevenção de cárie
Uma vez que foram adicionados os produtos químicos, inicia-se o processo de coagulação. A água então prossegue para os conjuntos de floculação. Cada conjunto é composto por quatro floculadores, construídos em série. Esses floculadores contam com pás instaladas em eixos motorizados, sendo que a rotação do eixo posterior é sempre menor que a do anterior. Dessa forma, à medida que a água é movimentada, os flocos formados na coagulação sofrem choque entre si, aumentando seu tamanho. Saindo dos floculadores a água é enviada aos decantadores, onde flui de maneira ascendente, o que faz com que os flocos formados na etapa anterior fiquem sedimentados no fundo do decantador. Na saída dos decantadores é dosado o hipoclorito de sódio, que age na desinfecção de microrganismos e na oxidação de ferro e manganês. A água é então enviada para os filtros, que são compostos por camadas de antracito, areia e pedras de diferentes tamanhos, em ordem crescente. O processo de filtração é a última etapa do tratamento e age na remoção de microflocos que não foram sedimentados anteriormente. Finalmente, segue para a distribuição, sendo armazenada em reservatórios distribuídos nos bairros da zona urbana do município.
Vale lembrar, para efeito histórico, que o flúor está sendo adicionado na água desde o dia 13 de abril de 1983.
Unidades
ETA 4
Monitoramento das estações
O DAE de Santa Bárbara d'Oeste conta com um Sistema de Monitoramento de suas Estações de Tratamento de Água (ETAs), Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e Reservatórios via online, que permite o controle de suas bombas. Usando essa tecnologia desde 1997, o sistema auxilia em casos de manutenção preventiva e segura de seus equipamentos, diminuindo os custos para todo o município. Através do sistema, o DAE consegue também administrar toda a distribuição de água no município e detectar vazamentos em sua rede.