Foi realizado nesta sexta-feira (20), no Museu da Água, em Santa Bárbara d’Oeste, a Oficina de Formalização do Plano Municipal de Segurança da Água (PMSA), cujo objetivo é a apresentação do documento que vem sendo elaborado pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto) do município, por meio da sua equipe técnica, com contribuição de membros de órgãos municipais, estadual e federal. 

O vice-prefeito e diretor-superintendente do DAE, Rafael Piovezan, esteve apresentando a evolução do PMSA, que se encontra com 70% concluído, aos técnicos, professores e pesquisadores representantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista), da Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) dos Comitês PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) de São Paulo, do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de Piracicaba e da cidade de Ipeúna. De Santa Bárbara, estiveram presentes membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Defesa Civil, além de funcionários do DAE. 

“O PMSA é um importante suporte técnico para a autarquia e que afetará indiretamente a vida e a saúde da população barbarense, por oferecer um conjunto de ações e metodologias necessárias que irão minimizar qualquer chance de possíveis problemas no abastecimento de água, em um horizonte de médio e longo prazo”, enfatizou Piovezan. 

Na oficina foram abordadas e discutidas questões das responsabilidades socioambientais por cada uma das instituições envolvidas. Os gargalos, desafios e a construção de uma agenda comum sobre segurança da água no âmbito do município também entraram na pauta. 

“Santa Bárbara d’Oeste está na vanguarda na confecção desse material, que vai servir de referência para outros municípios”, afirma Piovezan. “Todas as ações que já fizemos em relação à elaboração do plano, desde encontrar onde estão nossas nascentes, saber como está a qualidade das matas ciliares, saber quais são os empreendimentos que possam impactar de alguma forma na qualidade e quantidade da água de nossos mananciais, vêm sendo arquitetadas nesse importante documento, no qual algumas medidas já vêm sendo aplicadas pela autarquia, atendendo às prioridades do Prefeito Denis Andia, como por exemplo, a redução de perdas através de obras de troca de redes, construção de novos reservatórios, setorizações na distribuição de água e outras ações nesse sentido, as quais já integram ao nosso Plano Municipal de Saneamento, que foi muito bem elaborado e já se encontra aprovado, por meio de lei. A partir de agora, vamos iniciar os estudos das medidas que o DAE vai ter que tomar para garantir a continuidade de levar água com qualidade às pessoas”, completou. 

Considerado pioneiro e inovador, o PMSA visa efetivar o uso de ferramentas de avaliação de risco em sistema de abastecimento, para que não haja contaminação da água, desde a captação até o momento que chega à casa do consumidor. O documento é uma diretriz da Organização Mundial da Saúde – OMS – e recomendado pela Portaria 2914 do Ministério da Saúde. Na Bacia PCJ, o plano conta com os apoios da Agência das Bacias PCJ, Unesp, Funasa (Fundação Nacional de Saúde), ABES, USP (Universidade de São Paulo), Gaema (Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente) – Ministério Público do Estado de São Paulo – e do Ministério Público Federal. 

DAE/SBO: 21.07.18.